segunda-feira, 22 de abril de 2013

ballet


A bailarina
Esta menina
Tão pequenina
Quer ser bailarina
Não conhece nem dó nem ré
Mas sabe ficar na ponta do pé
Não conhece nem lá nem si
Mas fecha os olhos e sorri
Roda,roda,roda com os bracinhos no ar
E não fica tonta nem sai do lugar.
Põe no cabelo uma estrela e um véu
E diz que caiu do céu.
Esta menina
Tão pequenina
Quer ser bailarina
Mas depois esquece todas as danças,
E também quer dormir como as outras crianças.




Amizade Verdadeira


Poema de Amizade Verdadeira



Amizade verdadeira
A amizade verdadeira é aquela que não te explora
Que está sempre ao seu lado
Que te procura em cada aurora
Que te apóia mesmo que voçê esteja errado
Que te aceita não pelo que tens
Mas simplesmente se doa como amigo
E se preocupa se tu não vens
Que te procura e te dá abrigo
Que nas horas difícies te da força
Depositando em ti toda a confiança
E pra fazer voçê feliz se esforça
Para que sua vida tenha mais esperança.
A verdadeira amizade é eterna e sincera
Contenta-se na mais pura simplicidade
Nasce, cresce,vive e prospera
A amizade verdadeira é tranparente
Sabe guardar segredos
É linda,pura,eterna e decente.
Não te trata como um mero brinquedo.
Antonio ademir fernandes


Poema de Índio

A vida do índio
O índio lutador,
Tem sempre uma história pra contar.
Coisas da sua vida,
Que ele não há de negar.
A vida é de sofrimento,
E eu preciso recuperar.
Eu luto por minha terrra,
Por que ela me pertence.
Ela é minha mãe,
E faz feliz muita gente.
Ela tudo nós dar,
Se plantarmos a semente.
A minha luta é grande,
Não sei quando vai terminar.
Eu não desisto dos meus sonhos,
E sei quando vou encontrar.
A felicidade de um povo,
Que vive a sonhar.
Ser índio não é facil,
Mas eles têm que entender.
Que somos índios guerreiros.
E lutamos pra vencer.
Temos que buscar a paz,
E ver nosso povo crescer.
Orgulho-me de ser índio,
E tenho cultura pra exibir.
Luto por meus ideias,
E nunca vou desistir.
Sou Pataxó Hãhãhãe,
E tenho muito que expandir.
Edmar batista de souza

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Poema de Amor



Antes de amar-te,amor,nada era meu
Vacilei pelas ruas e as coisas:
Nada contava nem tinha nome:
O mundo era do ar que esperava.
E conheci salões cinzentos,
Túneis habitados pela lua,
Hangares cruéis que se despediam,
Perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo,
Caído, abandonado e decaído,
Tudo era inalienavelmente alheio,
Tudo era dos outros e de ninguém,
Até que tua beleza e tua pobreza
De dádivas encheram o outono.
Pablo Neruda